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11/26/2012

verdades e mentiras sobre a dor... "Saiba mais sobre a dor - Afinal, o que é dor? "




 

"Médica: muher suporta menos dor "

"Mas preparo feminino contra a dor é melhor "


Verdades e mentiras sobre a dor

Verdades e Mentiras 

sobre a dor 

 


 
As mulheres são a maioria quando se fala em ter dor, e há inúmeros fatores envolvidos nisso. 

São dores físicas, emocionais, relacionadas ao amor e à família, e ao contexto feminino atual com responsabilidades em casa, no trabalho e na vida pessoal. 


Como enfrentar tudo isso? 


Deixe suas dúvidas nos comentários e estarei aqui para respondê-las, uma a uma. 


... esclareça dúvidas sobre a dor...


* Silvia Siqueira é especialista em dor, mãe, escritora, professora universitária e autora dos blogs sermaemoderna.blogspot.com.br 
e  
verdadesdador.blogspot.com.br .

 


Mulheres e homens X Dor 

 
- As mulheres sentem mais dor e nós sabemos disso. E, apesar disso, elas suportam mais a dor do que eles. Mito ou verdade? 
Silvia Siqueira: Nós, mulheres, estamos biologicamente preparadas para enfrentar as tantas dores que fazem parte de nossa vida. Psico e socialmente preparadas para cuidar, amar, e enfrentar as tantas mudanças cíclicas físicas que passamos.
Independentemente de ter dor, não podemos esquecer as necessidades dos nossos filhos, temos que estar preparadas para acalentar umas às outras e oferecer atenção a quem precisa. Precisamos alimentar a família. E, hoje em dia, cuidar de nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Mais que isso, permanecer bela, enfrentando a dor do salto alto e sapatos apertados, encolhendo a barriga em uma camisa mais justa ou usando cintas e meias pela silhueta de um vestido. Submetemos-nos a exercícios por vezes torturantes, dietas e a tratamentos estéticos dolorosos. Ou até cirurgias com pós-operatório bem duvidoso.
As dores fazem parte de nosso dia a dia. Sejam esporádicas, sejam constantes, e as mulheres tem mesmo mais dor crônica do que os homens. Seria isso por causa da diferença na criação? Afinal, é homem que não chora, não é?
Pois recentemente, diversas descobertas científicas levaram a crer que a diferença entre homens e mulheres na percepção da dor e no comportamento frente a ela se deve não só à educação e aos modelos sociais, mas muito à modulação hormonal e aos muitos genes que a mulher tem a mais em um cromossomo X extra.
Mulheres têm receptores a opióides mais resistentes do que os homens, e são esses receptores que respondem às nossas encefalinas e endorfinas, e também a analgésicos diversos. Elas também têm um limiar de dor menor, ou seja, um pouquinho de dor já basta para ser percebido. Mais ainda, toda a sensibilidade feminina é aguçada quando comparada aos homens, e ainda varia de acordo com o período menstrual e também na gravidez. Não é grávida que sente cheiro de tudo?
Sendo assim, não é só coisa da sua cabeça. A biologia confirma. E é importante ter conhecimento disso para gerenciar melhor tantas dores do dia a dia.



Componente 
emocional da dor
 
- Qual é o componente emocional da dor?
Você já viu alguém por aí totalmente apático mesmo sentindo dor? Se viu, há algo estranho nessa história. Porque é praticamente impossível não sofrer quando se sente dor.
A dor é uma experiência sensitiva, e assim como outras, envolve emoções. A diferença é que, enquanto outras sensações podem trazer emoções boas e ruins (um odor pode ser agradável e outro não, por exemplo), a dor sempre traz sentimentos ruins. Além disso, salvo exceções, a dor traz memórias também ruins, diferentemente de um toque de um cobertor macio, por exemplo, naquele dia de inverno com seu amor.
Sendo assim, é fácil de imaginar que alguém que sente dor continuamente acumula experiências tristes e sentimentos como irritação, raiva, depressão e ansiedade. Mais além, em meio ao nosso dia a dia estressante e cheio de compromissos, essas emoções estão tão frequentemente presentes que podem por si só desencadear processos de dor. Acabamos por afastar amigos e familiares, pois sofremos tanto que pouco falamos sobre outro assunto que não a dor. Isso no momento que mais precisamos de apoio.
Vivenciamos situações estressantes, trânsito, problemas com filhos e / ou com o companheiro, no trabalho, o que desencadeia processos biológicos como a liberação de hormônios ligados ao estresse, e quase sem perceber, a dor aparece em meio a isso. Por vezes, contraímos os músculos do corpo, apertamos e rangemos os dentes, o que sobrecarrega músculos e articulações.
Entender como a dor é desencadeada diariamente pode auxiliar no controle e até na prevenção dos episódios dolorosos, pois permite a identificação de fatores associados. Compreender os fenômenos envolvidos é etapa importante nesse processo.






Dor X Doença grave

- E quando a dor permanece, não cessa, será uma doença grave? 
Dor é um sinal de alerta, um sintoma de que algo não vai bem. É o quinto sinal vital. É a forma que os sistemas biológicos mais evoluídos encontraram para monitorar toda a superfície externa do corpo, e também os órgãos internos.
Nossa percepção da dor é bem mais exata nas áreas mais expostas a agressões, como a pele das mãos, o rosto e os pés, enquanto que, quando vem de um órgão interno, é muito mais difícil identificar com clareza a causa. É por isso que uma cólica menstrual é tão difusa e causa tanto sofrimento. Além disso, a causa externa é facilmente visualizada, enquanto que a dor do órgão interno não. Além dessas áreas, a mucosa da boca também é muito sensível, pois está exposta a diferenças de temperatura, diferenças moleculares e também de pH.
Sendo a dor um sinal de alerta, causa preocupação. Muitos são os casos de dor crônica, que apesar de ter muitas vezes pouca chance de cura, pode ser aliviada e controlada. Em menor proporção, são os casos em que a dor representa uma causa grave como um tumor, e assim é urgente que seja diagnosticada. E, além disso, a dor pode ser um sintoma de outra doença crônica, como a Diabetes, que precisa do tratamento específico além do alívio da dor.
Dentre tantas possibilidades, somente o especialista poderá fazer o diagnóstico final e o encaminhamento para os tratamentos adequados. Muitas vezes, serão solicitados exames complementares, e é comum que o paciente fique triste por não haver nenhuma alteração no exame. Engano seu. Muitas vezes não ter alterações confirma que não há uma doença mais grave por trás do sintoma, o que pode ser algo bom.





Tratamentos para a dor 

- Há tratamentos que curem a dor ou apenas alívio? 
A maior parte das síndromes dolorosas não apresenta uma cura, como boa parte das doenças frequentes entre as mulheres adultas. Porém, há muitas formas de se obter alívio dos sintomas e assim ter uma vida bem próxima ao normal. E, no final das contas, o que importa mesmo é viver bem, feliz, mantendo o dia a dia preenchido de coisas boas e atividades pessoais, familiares e / ou profissionais que trazem significado ao que nós somos. Estamos no centro disso e, melhor do que ninguém, podemos identificar o que precisamos e valorizar o que há de melhor deixando um pouco de lado coisas que nos trazem tristeza e infelicidade.
Uma dor de dente, por exemplo, desaparece quando tratado um canal. Mas se não for o dente que dói, mas a dor se localizar no dente? Nesse caso, somente se a verdadeira causa for tratada, pode haver uma cura, ou ainda um controle. Como exemplo, temos as neuralgias do trigêmeo, mais comuns após a meia idade cujo tratamento nada tem a ver com os dentes. Identificar a verdadeira causa é um desafio aos especialistas, pois avaliar dor exige treinamento adequado.
Quando há uma doença por trás da dor, o tratamento da doença deve ser o prioritário. Quando a dor é a doença, mesmo se for necessário tomar medicamentos, é preciso encarar a situação como outra condição qualquer. Quantas pessoas têm pressão alta e tomam remédios todos os dias? Pois devemos encarar da mesma forma.
Na maioria das dores crônicas, é comum que mais de um tratamento possa ser associado, e possa ser benéfico. Muitas vezes, a modalidade de tratamento pode estar indicada para um tipo de dor específico ou ainda para um perfil de paciente, e por isso que às vezes é tão complicado acertar.
Dentre eles, estão os medicamentos, fisioterapia, acupuntura, hipnose, homeopatia, psicoterapia, e muitas outras formas de enfrentamento que podem auxiliar como meditações, práticas religiosas, exercícios físicos e atividades de lazer e em grupo.




Compreenda melhor a sua dor 

- Como posso identificar os fatores que estão relacionados com minha dor para melhor compreendê-la?
Sendo a dor um sintoma, muitas vezes não é tarefa simples entendê-la. Mas a dor apresenta inúmeras dimensões que podem ser mensuradas, e um outro tanto de fatores que podem ser avaliados e que podem dar pistas para melhor compreendê-la.
A dor possui intensidade, podendo ser fraca, moderada ou forte. Ela pode também ser variável, e ter períodos de crises. As crises podem ser diárias, semanais, várias vezes ao dia. Podem acontecer mais pela manhã, mais à tarde, mais à noite, ou não ter preferência. A dor pode ser mais pulsátil, mas em peso ou mais em queimação ou choque. Além disso, ela pode aparecer espontaneamente, pode cessar durante o sono, ou pode acordá-la durante o sono. Pode ser que apareça quando você mastiga; ou quando fala ao telefone. Ou até quando está sentada em um sofá.
Esse é o caso de uma mulher que tinha dor de cabeça e que já tinha passado em inúmeros especialistas. Eu a avaliei há alguns anos, tratava-se de um caso de dor muscular de origem cervical em tratamento com fisiatra, e que me foi encaminhada por causa de uma dor no maxilar associada. Os tratamentos iniciais foram instituídos, sem melhora marcante. Recorri à reavaliação do caso: “como ocorrem suas crises?” E, na longa investigação, após algumas semanas, conseguimos associar as crises de dor aos momentos em que ela assistia televisão. A televisão seria o problema? Na verdade não, mas o seu sofá. Pois sugeri que ela passasse a assistir televisão sentada em uma cadeira e não nas macias poltronas e ... eureka! Desapareceu a dor.
Avalie sua dor. Verifique o que a desencadeia. Faça um diário. Se não descobrir a causa completa, poderá auxiliar muito os especialistas que forem consultados para o tratamento e alívio da sua dor.




Fibromialgia

 
- Fibromialgia, a doença que causa dor principalmente na mulher. O que é isso?
Por muito tempo, mulheres sofriam demais com dores generalizadas e não havia uma explicação ou causa identificada. Foi então que, há pouco mais de 20 anos, foi descrita a Fibromialgia. Desde então, inúmeros avanços na identificação da doença aconteceram e muitas formas de tratamento foram propostas, o que tem ajudado muitas pessoas com intenso sofrimento.
Também há homens afetados por essa doença, porém para cada um deles, há 9 mulheres fibromiálgicas. Elas sentem dor pelo corpo todo, muito frequente, que afeta profundamente suas vidas. Por algum tempo, essa doença foi considerada músculo-esquelética, mas sabe-se hoje que se trata provavelmente de um problema nos centros nervosos que controlam a percepção e a modulação da sensação dolorosa. Essas pessoas apresentam limiar de dor mais baixo, ou seja, pequenos estímulos que não seriam desconfortáveis para a maioria das pessoas podem causar muito sofrimento.
É muito comum haver problemas de sono, depressão e alguns problemas digestivos associados. Por esse motivo que essa doença é considerada uma síndrome. E, sendo assim, o tratamento deve ser individualizado e ter acompanhamento de uma equipe.
O diagnóstico exige um especialista porque muitas doenças podem imitar a Fibromialgia e precisam ser corretamente identificadas. Além disso, há alguns aspectos importantes que devem ser conhecidos por quem tem a doença. A vida pode ser bem próxima da normal, mas há a necessidade de maiores cuidados analgésicos em cirurgias ou acidentes por exemplo, porque é esperado que essas pessoas tenham mais dor no pós-operatório ou pós-trauma. Exercícios físicos muito intensos devem ser realizados com muita cautela.
Em consultas ao dentista, o período com a boca aberta deve ser reduzido, e os tratamentos devem ser realizados com boa anestesia e bom controle da dor. Respeitando-se esses cuidados, e realizando os tratamentos adequados, é possível viver muito bem e com menos dor.



Dor X Abandono do trabalho  

- Sinto dor e não tenho forças para continuar a trabalhar. Devo parar?
Quando sentimos dor, após o estado de atenção, de que algo não vai bem, de que precisamos de ajuda, pois podemos estar diante de uma doença ruim que precisa ser identificada, vem o diagnóstico. E, com tudo isso, quando a dor é crônica e vai precisar mesmo de um acompanhamento por longo período, nos sentimos incapazes de realizar nossas tarefas do dia a dia.
Queremos repouso, ou mesmo pensamos que talvez o repouso ajude na dor. E, para algumas situações, como a dor após uma fratura, a imobilização do membro fraturado é extremamente necessária para a completa recuperação.
Porém, isso não é o caso da maioria das mulheres com dor. Na maior parte das vezes, precisamos continuar, ou tentar continuar. Preencher nossa vida de objetivos – pequenos ou grandes. Inserir significados e atividades que nos tragam bem estar. Seja na vida pessoal, na vida amorosa, na vida familiar, na vida profissional, é importante estar ativo. 
Sabedoria oriental. Afinal, corpo ocupado, mente ocupada. E mente ocupada, nada de sofrermos com aquilo que nos aflige ou pensarmos naquilo que nem tem solução. São essas formas de enfrentar a dor. São nossos circuitos cerebrais que reforçam os caminhos nervosos da dor quando a mente está vazia (e é oficina do diabo, não é mesmo?). Cada uma tem sua forma e precisa buscá-la. E muitas vezes precisamos de auxílio, mas outras vezes a resposta pode estar mesmo dentro de nós.




Diagnóstico da dor 

- Como funciona o diagnóstico da dor e quais os exames complementares que poderão ser solicitados?
Como a dor é um sintoma, muitas vezes não há nenhum sinal que a acompanhe e que auxilie no diagnóstico. É por isso que este é um grande desafio, e que cada vez mais profissionais da saúde têm buscado por aperfeiçoamento nessa área, tão específica e pouco abordada nos cursos de graduação, nas faculdades.
Identificar e diagnosticar a dor é como buscar por pistas de um crime. Acho que eu li muito Agatha Christie e seus detetives Poirot e Miss Marple, além de Connan Doyle com seu Sherlock Holmes, e fui buscar a dor intrigante como experiência profissional. Buscar por pistas sobre como é a dor, quando ela acontece, se há períodos que ela desaparece, entender sua história desde que começou, saber sobre os fatores desencadeantes e de alívio, para então suspeitar de uma das inúmeras condições dolorosas que estão nas classificações, segundo seus critérios. E, a partir disso, fazer um detalhado exame clínico que indique evidências que reforcem aquela hipótese.
É muito comum que haja mais de uma hipótese, e exames complementares podem ser necessários para elucidar isso. Entre eles, estão exames de sangue que podem ajudar no diagnóstico de doenças que causam dor, ou exames de imagem como Raio-X, tomografias e ressonâncias magnéticas, que auxiliam na identificação de uma causa primária para a dor.
Muitas vezes a dor crônica não está associada a algum achado em exames, e há outras vezes que os exames indicam achados que são só coincidências e que nada tem a ver com a dor. Como tantas hérnias de disco, que se sabe hoje em dia que estão presentes em mais de 50% da população que passou da meia idade, e em sua maioria não são a causa da dor, apenas em alguns casos específicos, que serão determinados pelo especialista. Por vezes, cirurgias são realizadas para supostas causas de dor que são como esses achados; e os pacientes acabam com sua dor piorada pelas sequelas.


Supere a dor e viva melhor 

- Como posso fazer para superar essa dor e viver melhor?

Após o diagnóstico, instituídos os tratamentos, a dor ainda não melhorou. Ao menos não melhorou o quanto esperávamos. O que fazer para superar essa dor?
Apesar dos inúmeros tratamentos medicamentosos, cirúrgicos ou não disponíveis para a dor, a maioria deles não tem eficácia completa. Portanto, é comum haver um residual de dor. Além disso, às vezes a dor cessa, mas retorna após algum período, em crises, quando parecia que tudo estava tão melhor. Afinal, como viver com isso?
Buscando a motivação. Motivação para superar a dor. Identificando o que a desencadeia, sejam hábitos diários, emoções, pessoas, evitando as situações que forem possíveis de evitar. Buscando auxílio psicológico, familiar, espiritual, religioso. Ocupando a mente e o tempo do dia a dia com tarefas cotidianas, e algumas não tão cotidianas assim, mas que trazem alívio às pressões. Buscando objetivos pessoais, focando em si.
Assistindo a um espetáculo de balé, não nos damos conta do quanto de dor aquelas bailarinas apresentam. Elas estão ali, sorrindo, realizando movimentos suaves e tão harmoniosos, que mal parecem difíceis. Elas flutuam no ar, quase que como se não houvesse gravidade. Sentem elas dor? Sim, e muita. Durante seus treinos, ensaios, e na própria apresentação perfeita. Mas estão sorrindo? Façamos que nem as bailarinas que tem seu balé como motivação para a superação de quaisquer dores nos seus pés. Vamos ao nosso bailado da vida sorrindo e sem dor.






Saiba mais sobre a dor

- Afinal, o que é dor?

A dor faz parte da vida de todas as pessoas. Exceto por aquelas que nascem sem a capacidade de sentir dor. Trata-se de um sinal de que algo está errado. Em geral, algum sistema que não funciona muito bem, porém não raramente, representa algo que não vai bem muito além do corpo. A dor pode ser psíquica, pode ser uma culpa, pode ser algo muito real, mas que, como os outros não veem, não acreditam naquela dor. E isso gera culpa, raiva e frustração.
Não é necessário conviver com a dor. Deve-se saber interpretá-la, independente de qual sua causa, em um contexto muito mais amplo do que as limitações que ela representa. Atualmente se fala que não se deve aceitar a dor em hipótese alguma, o que é uma contradição. Se a dor é um sinal de alerta, devemos ouvi-la, entendendo sua linguagem em cada entrelinha. E, mais do que entender completamente a dor em si, perceber quem é que está sentindo aquela dor. Sua história, seu passado. Sua condição social, familiar, econômica atual. Fatos que aconteceram ou que, apesar de previstos, acabaram por não acontecer, e participaram do surgimento da dor. Entender se a dor é um sintoma em um indivíduo ou se ela é uma parte do indivíduo. Perceber se ela dá mais em troca do que seu alívio completo daria.
Quem lida com a dor, seja o médico, seja o doente, precisa fazer o Raio-X que vai além do que qualquer conversa superficial pode realizar. Precisa fazer um laudo daquilo que nem raios gama conseguem perceber. Pois só compreendendo coisas que estão escritas na alma, consegue-se encontrar os significados para a vida, e pode-se conviver com a dor do alerta, que está justamente clamando para que você preste atenção em você, colocando-se no topo da sua lista de prioridades.

fonte:  
estilo 





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