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2/13/2017

Protesto chega ao 10º dia no ES, mas PMs mantém patrulhamento

13:45
Protesto chega ao 10º dia no   ES, mas   PMs mantém patrulhamento















 |13/02/2017 






Protesto chega ao 10º dia no 


ES, mas 


PMs mantém patrulhamento




Policiais têm se apresentado

para o trabalho diretamente nas ruas. 


Estado teve 144 mortes até


as 17h deste domingo (12),


diz sindicato.











O protesto de parentes de policiais militares do Espírito Santo chega ao 10º dia nesta segunda-feira (13). Mulheres ocupam a frente da sede do Comando Geral da PM e prometem impedir a saída dos policiais. Mas a expectativa é que eles continuem a se apresentar para o trabalho diretamente nas ruas, como fizeram durante o fim de semana. Há ônibus circulando na Grande Vitória e as aulas estão sendo retomadas nas escolas estaduais. Postos de saúde também reabriram.
Os PMs começaram a retornar às ruas no sábado (11), após um acordo entre representantes da categoria e governo e um chamado do comando geral da PM. O domingo (12), mais de 1.200 policiais voltaram para as ruas. Eles se somam aos cerca de 3 mil integrantes das Forças Armadas e da Força Nacional que atuam no estado em razão da crise. Em um dia normal, o Espírito Santo tem 2 mil policiais nas ruas.
PMs no Terminal de Laranjeiras na Serra, nesta segunda-feira (13) (Foto: Divulgação/ Sesp-ES)

















Segundo o Sindirodoviários, que representa os trabalhadores de ônibus, 99% da frota intermuncipal da Grande Vitória voltaria a operar nesta segunda-feira. A expectativa é que escolas particulares e postos de saúde que fecharam na semana passada reabram. A Fecomercio-ES recomendou que os comerciários voltem à ativa. Os Correios também funcionam.



















As mulheres dos PMs iniciaram os protestos em 4 de fevereiro, para pressionar o governo a conceder reajustes aos policiais e lhes dar melhores condições de trabalho. A partir de então, os PMs deixaram de patrulhar as ruas. As mulheres sempre alegam que são elas que estão no comando da paralisação. Mas, para as  autoridades, essa é uma tentativa de encobrir o que, na verdade, seria um motim dos PMs.
Sem policiamento nas ruas, uma onda de violência se instaurou. Saques e assaltos se tornaram comuns. Em nove dias, o estado teve 144 mortes violentas, segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol). Em todo o mês de fevereiro de 2016, foram 122 mortes violentas, segundo os registros oficiais. A Polícia Civil e a Polícia Federal vão investigar a participação de PMs nos crimes.
Protesto
As mulheres dizem que os portões só serão reabertos depois que o governador Paulo Hartung receber representantes do movimento para uma reunião, mas ainda não há informações sobre esse encontro. “O quartel só tem a guarnição, que é para guardar o quartel e os presos. O restante, liberamos todo mundo, só vamos abrir esse quartel quando o governador olhar nos nossos olhos”, afirmou uma manifestante.
Uma esposa de militar, identificada apenas como Maria, disse que todos os militares que estavam aquartelados foram liberados, mas as fardas e o armamento ficaram presos no quartel. “Não tem mais policial aquartelado. Quem estava de serviço foi descansar em casa, mas tiramos todo o uniforme deles porque não vamos deixar nossos policiais na rua sem armamento e sem condições psicológicas”, contou.
Outra manifestante, que também preferiu não se identificar, disse que os policiais que saíram dos batalhões de helicóptero foram forçados a voltar à atividade.
“Eles estão sendo obrigados a se apresentar. Estão fazendo uma lavagem cerebral neles. Eu soube que os que saíram do BME desceram de helicóptero na capitania e iam seguir de lancha até o 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha. E que de madrugada seriam obrigados a saírem com o Exército”,disse.
Ela também disse que os policiais militares que estão fazendo o policiamento nas ruas são, na verdade, oficiais, e não os praças. “Os que estão aguentando são os oficiais, aqueles que normalmente não vão para a rua, mas que estão indo para fazer volume”, falou.
Segundo ela, muitos policiais precisaram dar entrada no Hospital da Polícia Militar (HPM) por estarem muito abalados psicologicamente, e outros até tentaram suicídio.
Alunos voltam às aulas em escola estadual no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Helicóptero retira PMs de batalhões no Espírito Santo, neste domingo (12) (Foto: Fred Loureiro/Secom-ES)
Policiais são retirados de helicóptero dos batalhões no Espírito Santo (Foto: Fred Loureiro/Secom-ES)











.:fonte:Do G1 ES e da CBN Vitória .
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2/11/2017

PMs começam a se apresentar nas ruas de Vitória, diz governo do ES

13:58
PMs começam a se apresentar nas ruas de Vitória, diz governo do ES






    |11/02/2017 


PMs começam a se 


apresentar nas ruas 


de Vitória, diz governo do ES




Policiais foram vistos na Praça do Papa, na Oito e na rodoviária de Vitória.


Crise chega ao 8º dia, com 138 mortes; mulheres dizem que seguem ato.









Policiais militares foram vistos em pontos de Vitória e o governo do estado disse que eles se apresentaram para começar a fazer o policiamento ostensivo, que começou no Centro de Vitória e se estendeu para outros pontos do estado, na tarde deste sábado (11).
Mesmo com o policiamento, as mulheres dizem que seguem a ocupação das portas de batalhões e questionam o patrulhamento. A crise no estado chegou ao 8º dia, com 138 mortes, segundo sindicato dos Policiais Civis.
A reportagem da TV Gazeta viu mais de 10 policiais fardados, na Praça do Papa, na capital, por volta das 16h. Outros grupos também foram vistos na Praça Oito, no Centro, e na Rodoviária de Vitória.
A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) disse que a chegada dos militares aconteceu após uma chamada operacional realizada às 16h, na Praça Oito e na Rodoviária.
Questionada sobre a apresentação dos militares, a Sesp não respondeu se eles saíram dos batalhões que estão com as entradas ocupadas pelas mulheres de PMs ou se os militares que se apresentaram nas ruas estavam fora dos quarteis.
Ao longo do dia, o G1 ficou por 10h na porta de um dos batalhões em Vitória, das 7h às 17h, no bairro Maruípe, e nenhum militar foi visto saindo pelo portão principal. Às 19h, as mulheres seguiam ocupação no Batalhão de Maruípe.
“Não vamos sair da frente dos batalhões. O governador tem que conversar com o movimento. Eles estão usando farda, mas não são policiais. Eles estão maquiando a situação”, disse a dona de casa Ordilene, esposa de um policial militar.
O coronel Cássio Bassetti, diretor de inteligência da PM, disse que cerca de 60 policiais se apresentaram na Rodoviária. Metade foi direcionada ao policiamento na rua. Alguns militares também foram vistos na Praça do Papa, também em Vitória.
⁠⁠⁠O Major Rogério Fernandes Lima, da Associação dos Oficiais Militares do Espírito Santo, disse que não tem informação sobre o policiamento nas ruas de Vitória. Segundo ele, quem confirma é a própria instituição da Polícia Militar.
Policiais Militares na Praia da Costa (Foto: Vitor Jubini/A Gazeta)
No Batalhão da PM, em Maruípe, Vitória, mulheres seguem ocupação (Foto: André Rodrigues/ A Gazeta)


Ministro da Defesa

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu neste sábado (11) que os policiais militares paralisados no Espírito Santo "venham às ruas" e apelou para que as mulheres que protestam por eles "não levem seus companheiros a uma armadilha", referindo-se à onda de violência que completa oito dias no estado.
"Existem policiais que querem trabalhar. Existem policiais hoje mantidos em situação de detenção. Para estes eu quero falar que venham para as ruas e venham cumprir seu juramento", disse o ministro diante de jornalistas.
Crise
A onda de violência no Espírito Santo deixou 138 mortos até as 17h desta sábado (11), segundo o Sindicato dos Políciais Civis do Espírito Santo (Sindipol). Desde o início da crise, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp-ES) não divulga números de homicídios.
Na sexta-feira (10), representantes dos policiais militares e do Governo do Estado chegaram a um acordo, na noite desta sexta-feira (10) em uma reunião sem a participação das mulheres dos PMs que ocuparam a frente dos batalhões no estado.
Na quinta-feira (9), as mulheres de PMs não entraram em acordo governo do estado e seguem ocupando a frente dos batalhões no estado e impedindo a saída do policiais. Os protestos chegaram ao 8º dia. A reunião durou 10h e terminou na madrugada de sexta.
Para reforçar a segurança das ruas, estão sendo empregados 3.130 homens, mais de 180 veículos, 3 helicópteros, 7 blindados, segungo o ministro da Defesa Raul Jungmann, em visita ao estado.
DPM de Jardim da Penha, com policiais (Foto: Divulgação/ Sesp)

Alguns policiais militares são vistos na Rodoviária de Vitória (Foto: Katilaine Chagas/ A Gazeta)




PMs são vistos na Praça do Papa (Foto: Maíra Mendonça/ A Gazeta)
tópicos:
  • Ministro diz que 'não há possibilidade' de anistia para PMs parados no ES
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  • ES teve 40 mortes em 1 dia durante crise na segurança, diz sindicato

  • Adolescente é morto pelo Exército em bairro da Grande Vitória

  • Moradores do ES tentam retomar rotina no 8º dia sem PM na rua

fonte: Do G1 ES
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