"Médico defende remédios de dieta "Profissional desvenda mistérios"
Recentemente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização dos três remédios mais populares para emagrecer: os medicamentos femproporex, mazindol e anfepramona. Inibidores do tipo anfetamínico foram considerados perigosos para a saúde por causar dependência psicológica, depressão, entre outros sintomas.
Para esclarecermos um pouco mais sobre inibidores de apetite, conversamos com Marcio Mancini, médico endocrinologista e chefe da Unidade de Obesidade da Disciplina de Endocrinologia e Metabologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
..."tire suas dúvidas!"
As principais substâncias
A primeira pergunta para quem desconhece sobre o assunto é: quais cuidados devemos ter com esses remédios que prometem emagrecer?
De acordo com o endocrinologista, os medicamentos dietilpropiona, femproporex e mazindol estão no mercado brasileiro há pelo menos 40 anos, sendo a dietilpropiona o segundo medicamento para emagrecer mais vendido nos Estados Unidos e está no mercado americano desde 1959. 'São medicamentos que podem ser úteis quando usados com responsabilidade em prescrições éticas e não associados entre si', afirma o endocrinologista Marcio Mancini
Indicação e contraindicação
Esses medicamentos são indicados para pacientes com obesidade (Índice de Massa Corpórea maior ou igual a 30 kg/m2) ou sobrepeso (IMC maior ou igual a 25) na presença de doenças associadas ao excesso de peso como diabetes, hipertensão, osteoartrose. São contraindicados em pacientes psiquiátricos ou na presença de doenças cardíacas manifestas. E um detalhe importante: são vendidos apenas com receita médica.
Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns, explica o médico, são a diminuição do sono, agitação, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca em doses elevadas. São medicações bem toleradas quando usadas judiciosamente por médicos experientes com seu uso.
'Todos os remédios têm efeitos colaterais e os inibidores de apetite também. Mas os problemas estão muito mais relacionados à prescrição irresponsável do que à existência deles no mercado', afirma o endocrinologista Dr. Marcio Mancini.
Atividade física ajuda no emagrecimento
O acompanhamento médico é realizado com consultas periódicas a cada 2 a 3 semanas, e acompanhamento nutricional também. Uma informação importante: a prática de atividades físicas junto ao uso destas medicações não causa nenhum tipo de problema. 'A atividade física é recomendada e, muitas vezes, prescrita, embora em certos casos, alguns pacientes possam ter contraindicações ortopédicas ou cardíacas a exercícios físicos', observa o especialista Marcio Mancini.
Fórmulas manipuladas
Segundo o endocrinologista, recorrer às fórmulas manipuladas não é uma alternativa viável. Tais medicações são vendidas em farmácias normais. 'A maior parte do uso abusivo ocorria em fórmulas manipuladas com múltiplas associações, o que é considerado antiético pelo Conselho Federal de Medicina', afirma.
Quem faz o tratamento corre o risco de engordar novamente?
O endocrinologista afirma que é possível, sim, engordar novamente uma vez que nosso organismo está preparado para nos 'defender' do emagrecimento. 'A tendência é ganhar peso após a interrupção do tratamento. Por esse motivo, o acompanhamento do especialista deve ser constante e, em alguns casos, o seu uso estendido por um tempo mais longo', observa.
Sobre a proibição da Anvisa
O endocrinologista Márcio Mancini é completamente contrário a proibição dos medicamentos femproporex, mazindol e anfepramona, inibidores do tipo anfetamínico. Segundo ele, é um desserviço aos pacientes que tiveram boa resposta (e que não poucos).
fonte:
estilomsn
Inibidores do tipo anfetamínico foram considerados perigosos para a saúde por causar dependência.
Recentemente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização dos três remédios mais populares para emagrecer: os medicamentos femproporex, mazindol e anfepramona. Inibidores do tipo anfetamínico foram considerados perigosos para a saúde por causar dependência psicológica, depressão, entre outros sintomas.
Para esclarecermos um pouco mais sobre inibidores de apetite, conversamos com Marcio Mancini, médico endocrinologista e chefe da Unidade de Obesidade da Disciplina de Endocrinologia e Metabologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
..."tire suas dúvidas!"
As principais substâncias
Thinkstock
A primeira pergunta para quem desconhece sobre o assunto é: quais cuidados devemos ter com esses remédios que prometem emagrecer?
De acordo com o endocrinologista, os medicamentos dietilpropiona, femproporex e mazindol estão no mercado brasileiro há pelo menos 40 anos, sendo a dietilpropiona o segundo medicamento para emagrecer mais vendido nos Estados Unidos e está no mercado americano desde 1959. 'São medicamentos que podem ser úteis quando usados com responsabilidade em prescrições éticas e não associados entre si', afirma o endocrinologista Marcio Mancini
Inibidores de apetite
Indicação e contraindicação
Thinkstock
Esses medicamentos são indicados para pacientes com obesidade (Índice de Massa Corpórea maior ou igual a 30 kg/m2) ou sobrepeso (IMC maior ou igual a 25) na presença de doenças associadas ao excesso de peso como diabetes, hipertensão, osteoartrose. São contraindicados em pacientes psiquiátricos ou na presença de doenças cardíacas manifestas. E um detalhe importante: são vendidos apenas com receita médica.
Efeitos colaterais
Thinkstock
Os efeitos colaterais mais comuns, explica o médico, são a diminuição do sono, agitação, aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca em doses elevadas. São medicações bem toleradas quando usadas judiciosamente por médicos experientes com seu uso.
'Todos os remédios têm efeitos colaterais e os inibidores de apetite também. Mas os problemas estão muito mais relacionados à prescrição irresponsável do que à existência deles no mercado', afirma o endocrinologista Dr. Marcio Mancini.
Atividade física ajuda no emagrecimento
Thinkstock
O acompanhamento médico é realizado com consultas periódicas a cada 2 a 3 semanas, e acompanhamento nutricional também. Uma informação importante: a prática de atividades físicas junto ao uso destas medicações não causa nenhum tipo de problema. 'A atividade física é recomendada e, muitas vezes, prescrita, embora em certos casos, alguns pacientes possam ter contraindicações ortopédicas ou cardíacas a exercícios físicos', observa o especialista Marcio Mancini.
Fórmulas manipuladas
Thinkstock
Segundo o endocrinologista, recorrer às fórmulas manipuladas não é uma alternativa viável. Tais medicações são vendidas em farmácias normais. 'A maior parte do uso abusivo ocorria em fórmulas manipuladas com múltiplas associações, o que é considerado antiético pelo Conselho Federal de Medicina', afirma.
Quem faz o tratamento corre o risco de engordar novamente?
Thinkstock
O endocrinologista afirma que é possível, sim, engordar novamente uma vez que nosso organismo está preparado para nos 'defender' do emagrecimento. 'A tendência é ganhar peso após a interrupção do tratamento. Por esse motivo, o acompanhamento do especialista deve ser constante e, em alguns casos, o seu uso estendido por um tempo mais longo', observa.
Sobre a proibição da Anvisa
Thinkstock
O endocrinologista Márcio Mancini é completamente contrário a proibição dos medicamentos femproporex, mazindol e anfepramona, inibidores do tipo anfetamínico. Segundo ele, é um desserviço aos pacientes que tiveram boa resposta (e que não poucos).
fonte:
estilomsn
