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8/17/2014

“manteiga ou margarina?”

18:12
“manteiga ou margarina?”


"5  (cinco) bons motivos



para consumir manteiga"




Ela é rica em ácido láurico, por


exemplo, o que ajuda a proteger o


organismo contra infecções fúngicas



Por Tais Romanelli
5 bons motivos para consumir manteiga 5 bons motivos para consumir manteiga
Foto: Thinkstock

Não há como negar: a manteiga tem o poder de transformar qualquer refeição simples em um prato muito mais saboroso! 

Porém, é fato que a maioria das pessoas evita consumi-la por já ter ouvido falar sobre os malefícios que pode oferecer à saúde – ou, simplesmente, por já ter escutado por aí que ela não é considerada um alimento saudável.

Há muitos anos a manteiga é vista como uma grande vilã, não só para quem segue uma dieta de emagrecimento, como também para quem se preocupa com a sua saúde e busca consumir, no dia a dia, somente alimentos considerados saudáveis.

Mas será que essa má fama, de fato, tem fundamento?

Alfredo Cury, endocrinologista do Spa Posse do Corpo, explica que existem estudos que relacionam a manteiga a problemas de obesidade e doenças cardíacas.  

“Mas, claro, nós como especialistas, sabemos que o problema ocorre no caso de ela ser consumida em excesso, pois apresenta níveis altos de colesterol e gordura saturada”, destaca. 

Em contrapartida, atualmente, alguns estudos têm mostrado que a manteiga, se consumida corretamente, pode trazer alguns benefícios à saúde, conforme você confere abaixo:

Boas razões para consumir manteiga (com moderação)

1. É rica em ácido láurico: o que, de acordo Alfredo Cury, ajuda a proteger o organismo contra infecções fúngicas.
2. É rica em vitamina A: o que, de acordo com o médico, a torna um bom alimento para a visão.
3. É rica na vitamina K2: de acordo com o endocrinologista Cury, essa vitamina tem papel importante contra doenças das articulações, como osteoporose e artrite.
4. É antioxidante: a função deste tipo de alimento é combater os chamados radicais livres – que afetam negativamente o organismo –, por isso, ajuda a prevenir doenças e a combater o envelhecimento precoce.
5. Contém “gorduras saturadas saudáveis”: com isso, de acordo com o endocrinologista Cury, o organismo reconhece a gordura da manteiga como natural e consegue metabolizá-la. 

5 bons motivos para consumir manteiga 2 5 bons motivos para consumir manteiga
Manteiga X margarina


Fotos: Thinkstock
É muito comum que surja a dúvida: qual das duas opções é a melhor para a saúde? A resposta gera controvérsia.
Vale destacar que manteiga é a nata do leite batida até se transformar numa emulsão cremosa

Nesse produto, predominam o colesterol e a gordura saturada, comuns em alimentos de origem animal. 

A margarina, por sua vez, é obtida por meio da hidrogenação de óleos vegetais e contém gordura trans (produzida artificialmente com o objetivo de conservá-la por mais tempo e deixá-la com uma boa consistência).

Marcela Frias, nutricionista da Clínica Dicorp, explica que as margarinas são maiores fontes de ácidos graxos trans (AGT) se comparadas à manteiga. “Os AGT são formados durante o processo de hidrogenação do óleo vegetal e aumentam o colesterol plasmático do tipo LDL (lipoproteína de baixa densidade)”, diz.
Ainda de acordo com a profissional, a manteiga, ao contrário da margarina, é pobre em AGT, porém, rica em ácidos graxos saturados (4), que são lípides de origem animal. 

Mas, na opinião da nutricionista Marcela, a melhor opção ainda é a margarina.
Porém, vale ressaltar que nenhuma delas deve ser consumida em excesso. 

Marcela Frias explica que, caso a pessoa opte pela manteiga, esse consumo deve ser feito em pequenas porções por dia, de, no máximo, 40 gramas. 

“Ela pode ser utilizada em pães, como método de tempero de alguns alimentos, entre outras maneiras”, diz.

A nutricionista acrescenta que uma colher de sopa de manteiga (10g) possui 72 calorias aproximadamente.
O consumo de margarina, de acordo com Marcela Frias, também deve ser feito em pequenas porções por dia – de, no máximo, 50 gramas. 
“Ela também pode ser utilizada em pães, bolos, doces, e até em alguns pratos salgados”, diz.

A nutricionista explica que uma colher de sopa (10g) de margarina possui 70 calorias aproximadamente.
Por isso, se, após ler esta matéria, surgir novamente a dúvida “manteiga ou margarina?”, lembre-se que nem mesmo as pesquisas conseguiram definir qual é a melhor opção
E, apesar de alguns estudos terem apontado bons motivos para consumir a manteiga, seu consumo em excesso não é nada positivo. 

O mesmo cuidado vale para os que preferem a margarina: seu consumo deve ser bem moderado
A dica, nos dois casos, é simplesmente: apreciar com moderação!


tudo sobre : cozinha

fonte:
dicasdemulher


      
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9/08/2012

"Bactérias da pele combatem infecções "

11:03
"Bactérias da pele combatem infecções "
Bactérias da pele combatem infecções









"Bactérias da pele combatem infecções"
"Elas protegem o corpo de outros micróbios"









 | Por Virginia Gewin- The New York Times News Service/Syndicate

"O sistema secreto de vigilância da pele"

A pele é há muito tempo considerada uma mera barreira física ao ataque de patógenos. 
Agora, porém, pesquisadores estão começando a perceber que essa visão simplista precisa de uma reformulação radical.

NYTimes
A pele é há muito tempo considerada uma mera barreira física ao ataque de patógenos. Agora, porém, pesquisadores estão começando a perceber que essa visão simplista precisa de uma reformulação radical.
As dobras, folículos e pequenas glândulas produtoras de óleo na superfície da pele criam uma infinidade de habitats diversos, cada um com sua própria comunidade de micróbios. A maior parte desses 'comensais' vive inofensivamente sobre a pele, e acredita-se que a sua presença impeça que micróbios patogênicos invadam os habitats da pele. Mas esses moradores benignos não são apenas espectadores inocentes – de acordo com um artigo publicado no periódico Science, bactérias específicas da pele também influenciam a resposta do sistema imunológico do hospedeiro para ajudar a combater a infecção.
A imunologista Yasmine Belkaid e sua equipe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas em Bethesda, Maryland, decidiram investigar o papel imunológico de micro-organismos residentes da pele, conhecidos coletivamente como o microbioma da pele. 'Pela primeira vez, mostramos que a pele precisa de sinais microbianos para uma função imune celular adequada', disse Shruti Naik, autora do estudo e estudante de pós-graduação na Universidade da Pensilvânia, Filadélfia, do mesmo laboratório de Belkaid.
NYTimes
A maioria dos estudos sobre como micro-organismos residentes regulam o sistema imunológico e a inflamação se concentrou no microbioma intestinal, em grande parte porque é o local de maior exposição e contém uma grande diversidade de microrganismos, mas Belkaid e seus colegas queriam determinar se o microbioma da pele possui uma função semelhante.
'Ninguém tinha ideia da magnitude do efeito imunológico na pele, ou como quaisquer mecanismos encontrados fora do intestino seriam semelhantes àqueles que ocorrem dentro do intestino', disse Curtis Huttenhower, biólogo computacional da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, que está envolvido no Projeto Microbioma Humano. 'Esse trabalho é a primeira boa demonstração que eu vi de que o microbioma da pele tem uma resposta imunológica paralela à observada no intestino.'
NYTimes
Sinais de pele
Para investigar esses efeitos, a equipe de Belkaid comparou a produção de moléculas inflamatórias por um subconjunto de células do sistema imunológico, conhecidas como células T, em dois grupos de ratos – um era 'livre de germes', tendo sido criado em um ambiente estéril, e o outro com os micróbios presentes na pele. As células T dos ratos livres de germes produziram níveis mais baixos de moléculas inflamatórias do que os ratos do grupo controle, sugerindo que as bactérias da pele são necessárias para uma função celular imunológica apropriada.
Em seguida, para confirmar que a microbiota da pele foi responsável por esse efeito, e não os micróbios intestinais, os pesquisadores deram antibióticos orais aos ratos normais, que alteraram apenas os micróbios intestinais, e mostraram que não houve qualquer efeito sobre a capacidade das células T da pele de produzir sinais inflamatórios.
NYTimes
A equipe então colonizou os ratos livres de germes com uma bactéria frequentemente encontrada na pele humana, a Staphylococcus epidermidis, e a adição dessa espécie foi suficiente para restabelecer a produção de uma proteína inflamatória pelas células T na pele – mas não no intestino. Os ratos livres de germes também foram incapazes de gerar uma resposta imune para o patógeno Leishmania major, mas a adição da S. epidermidis restaurou a sua resposta imunológica. 'Nós mostramos que a flora da pele conduz a imunidade local', disse Naik.
Finalmente, para confirmar o mecanismo que suporta essa conversa cruzada entre os micróbios da pele e o sistema imunológico, os pesquisadores testaram ratos deficientes em uma via de sinalização conhecida como MYD88, e descobriram que apesar da via ser dispensável no intestino, ela é necessária na pele.
'Esse artigo considera observações anteriores de que bactérias comensais podem ter um papel anti-inflamatório na pele e mostra como esses organismos podem afetar a maturação de células T', disse Richard Gallo, chefe de dermatologia na Universidade da Califórnia, em San Diego. Essencialmente, as bactérias comensais ajudam a regular a resposta imunológica das células do hospedeiro.
Além do intestino
'O fato é que nós descobrimos que a imunidade protetora depende da pele, e não do intestino, e a microbiota possui o papel da especificidade que faltava anteriormente', disse Julie Segre, coautora do estudo e pesquisadora do microbioma da pele no Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano, em Bethesda. Pode haver semelhança na forma como o intestino e a microbiota da pele agem, mas, acrescenta, também haverá diferenças importantes.
Huttenhower disse que esse trabalho é um aviso de que a comunidade científica deve olhar além do intestino para compreender a resposta imunológica.
Segre nota que os resultados representam um primeiro passo para detalhar se as comunidades microbianas do intestino, da pele, ou orais se comunicam diretamente umas com as outras, ou se somente o microbioma da pele é fundamental para o sistema imunológico. 'O microbioma intestinal foi o foco nos últimos dez anos', disse ela. 'Agora é a vez da pele.'


fonte:
nytsynmsn



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